segunda-feira, 20 de maio de 2013

Equações Diferenciais Exatas

RELEMBRANDO: diferencial total (dF) de uma função  
Por exemplo: f(x, y) = x² + 3xy nos dá df = (2x + 3y) dx + 3x dy.
Agora voltando.
Definição: uma EDO escrita na forma M(x, y) dx + N(x, y) dy é exata se o formato mostrado (em vermelho) for o diferencial total de uma função f(x, y).

Exemplo: a equação x²y³ dx + x³y² dy = 0 é exata pois é a diferencial total da função f(x, y) = ⅓ x³y³


Critério para determinar se uma função é exata: considere uma EDO na forma M(x, y) dx + N(x, y) dy = 0. Se a ED é exata, temos . Teremos também  , logo   porque as derivadas parciais mistas são iguais.


Exemplo: verifique se 2xy dx + (x² - 1)dy = 0 é exata.

Temos:   M = 2xy   e   N = x²-1. Derivando parcialmente como mostrado acima, temos ambas as derivadas parciais mistas iguais a 2x. Portanto, a ED é exata.

Formato da solução numa ED exata: temos M(x, y) dx + N(x, y) dy = 0. Se a ED for exata, podemos descrevê-la como df = 0, portanto f(x, y) = C é a solução da ED.



  1. Verificar se a ED é exata 

  2. o termo g(y) aparece na função porque sabemos apenas a parte originária da derivada parcial de x
  3. x²-g'(y) = x²-1   =>   g'(y) = -1   =>   g(y) = -y
  4. f(x, y) = x²y - y. Solução: x¹y - y = C

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