Sejam n+1 pontos (x0, y0), (x1, y1), ..., (xn, yn). Podemos encontrar polinômios interpoladores de modo que o erro seja minimizado. Dado Pi(xi) = 0 e Pj(xj) != 0, temos:
Como o polinômio interpolador não tem grau superior a n, então podemos escrevê-lo como combinação linear. Só que tem um monte de coisas aqui no meu caderno pra ficar escrevendo e substituindo e eu to com preguiça. Vou direto ao trem:
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Método de Lagrange
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Interpolação
Dados valores empíricos de uma determinada tabela xi; yi, podemos estimar por um polinômio interpolador valores de xi de modo que tenhamos a variável de resposta yi com certa precisão. O desafio maior para esse caso é exatamente saber qual polinômio utilizar de modo que o erro obtido seja o menor possível.
Interpolação linear
Seja P(x) um polinômio interpolador de modo que P(x) = a0 + a1*x. Deste modo, P(x0) = a0 + a1*x0 = y0 ; P(x1) = a0 + a1*x1 = y1. P(xi) é um polinômio interpolador de grau 1. Para n+1 pontos sempre tem-se (pode-se ter) um polinômio de grau n.
|1 x0| |a0| |y0|
|1 x1| .|a1| = |y1|
Interpolação quadrática
Análogo à interpolação linear, temos que a interpolação quadrática é um polinômio interpolador de grau 2, de modo que P(x0) = a0 + a1*x0 + a2*x0² = y0 ; P(x2) = a0 + a1*x1 + a2*x1² = y1 ; P(x2) = a0 + a1*x2 + a2*x2² = y2. A matriz para a forma quadrática é conhecida como matriz de Vandermonde e seu determinante é não nulo. Isso nos garante que o sistema linear terá uma única solução e o polinômio será único. A matriz:
|1 x0 x0²| |a0| |y0|
|1 x1 x1²| . |a1| = |y1| => o nome disso é preguiça
|1 x2 x2²| |a2| |y2|
Interpolação linear
Seja P(x) um polinômio interpolador de modo que P(x) = a0 + a1*x. Deste modo, P(x0) = a0 + a1*x0 = y0 ; P(x1) = a0 + a1*x1 = y1. P(xi) é um polinômio interpolador de grau 1. Para n+1 pontos sempre tem-se (pode-se ter) um polinômio de grau n.
|1 x0| |a0| |y0|
|1 x1| .|a1| = |y1|
Interpolação quadrática
Análogo à interpolação linear, temos que a interpolação quadrática é um polinômio interpolador de grau 2, de modo que P(x0) = a0 + a1*x0 + a2*x0² = y0 ; P(x2) = a0 + a1*x1 + a2*x1² = y1 ; P(x2) = a0 + a1*x2 + a2*x2² = y2. A matriz para a forma quadrática é conhecida como matriz de Vandermonde e seu determinante é não nulo. Isso nos garante que o sistema linear terá uma única solução e o polinômio será único. A matriz:
|1 x0 x0²| |a0| |y0|
|1 x1 x1²| . |a1| = |y1| => o nome disso é preguiça
|1 x2 x2²| |a2| |y2|
Método de Gauss-Seidel
Seja A uma matriz diagonal estritamente dominante e um valor inicial x0 = bi / aii. A partir do método de Jacobi podemos variar determinados valores de xk de modo que a convergência para os valores de xi ocorram com menor custo. Para isso, é só fazer as contas no mesmo esquema de Jacobi, mas utilizando numa iteração valores obtidos na mesma. Por exemplo, eu descobri o x1. Aí na hora de descobrir o x2, ao invés de usar o x1 da iteração anterior, eu uso o que eu acabei de descobrir. O x3 usa o x2 mais novo e por aí vai. Assim chega mais rapidinho nos resultados!
Novamente, um dia eu posto um exemplo, agora to correndo aqui.
Novamente, um dia eu posto um exemplo, agora to correndo aqui.
Método de Jacobi
Para o método estacionário, devemos decompor A de modo que (D+E+F) = A. Assim, o sistema Ax = b é (D+E+F)x = b. Realizando as operações possíveis, temos Dx = -(E+F)x + b.
Escrevendo x em processo de recorrência (iterativo) temos: xk+1 = -D-1 (E+F)x + D-1b, onde -D-1(E+F)x é uma matriz jacobiana.
A representação em sistema linear matricial, já evidenciando o valor de xi para cada equação linear, é a seguinte:
Escrevendo x em processo de recorrência (iterativo) temos: xk+1 = -D-1 (E+F)x + D-1b, onde -D-1(E+F)x é uma matriz jacobiana.
A representação em sistema linear matricial, já evidenciando o valor de xi para cada equação linear, é a seguinte:
Sendo x0 = bi / aii.
Um dia eu escrevo o exemplo, porque na verdade a prova disso já passou e eu só to atualizando mais ou menos os resumos. Favor me lembrar.
Métodos iterativos estacionários
Um sistema linear pode ser resolvido por um processo iterativo a partir de um valor inicial x0 e uma sequência de vetores {x1, x2, x3 ... xn}.
Critério de parada
Como os métodos são iterativos, eles precisam parar alguma hora, né. Para o critério de parada é definido um valor ɛ tal que
Critério de parada
Como os métodos são iterativos, eles precisam parar alguma hora, né. Para o critério de parada é definido um valor ɛ tal que
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Decomposição por LDLT
Seja A uma matriz simétrica. Podemos decompor A pelo produto de 3 outras matrizes a saber. L é uma matriz triangular inferior e unitária e D é uma matriz diagonal. A solução é: [Ly = b; Dt = y; LTx = t] para .
Podemos ver que um termo usa o outro pra ser definido (l usa d e vice versa). Por isso tem uma ordem para fazer: d11, l21, l31, d22, l32, d33 (num exemplo de matriz de ordem 3). A ordem é essa porque fazendo o d11 (esse é o primeiro em matriz de qualquer ordem) é possível descobrir todos os l da primeira coluna (ou seja, abaixo do índice 11, já que a matriz é triangular inferior e unitária). Após descobrir todos esses, com o d22 dá pra descobrir todos os l abaixo de 22 e por aí vai.
Podemos ver que um termo usa o outro pra ser definido (l usa d e vice versa). Por isso tem uma ordem para fazer: d11, l21, l31, d22, l32, d33 (num exemplo de matriz de ordem 3). A ordem é essa porque fazendo o d11 (esse é o primeiro em matriz de qualquer ordem) é possível descobrir todos os l da primeira coluna (ou seja, abaixo do índice 11, já que a matriz é triangular inferior e unitária). Após descobrir todos esses, com o d22 dá pra descobrir todos os l abaixo de 22 e por aí vai.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Tudo que eu sei pra primeira prova de AOC I
Aritmética | add | add $s1, $s2, $s3 | $s1 = $s2 + $s3 |
sub | sub $s1, $s2, $s3 | $s1 = $s2 - $s3 | |
addi | add $s1, $s2, 100 | $s1 = $s2 + 100 (soma constante) | |
Transferência de dados | lw | lw $s1, 100($s2) | $s1 = $s2[100] //(Memória[$s2+100] |
sw | sw $s1, 100($s2) | $s2[100] /*(Memória[$s2+100]<)*/ = $s1 |
foda-se, eu não sei nada
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Ordenação
Ordenar é arranjar um conjunto de elementos de acordo com determinada relação. É muito importante para pesquisar e apresentar dados e informação.
Alguns conceitos a serem conhecidos:
Arquivo: é um conjunto de n itens para ser ordenado;
cada Item é um objeto ou registro;
cada Registro contém uma Chave k que governa o processo de ordenação;
podem existir chaves iguais;
Os métodos de ordenação podem ser divididos assim:
Alguns conceitos a serem conhecidos:
Arquivo: é um conjunto de n itens para ser ordenado;
cada Item é um objeto ou registro;
cada Registro contém uma Chave k que governa o processo de ordenação;
podem existir chaves iguais;
Os métodos de ordenação podem ser divididos assim:
Classificação de algoritmos quanto ao método de ordenação:
A ordenação por comparação é quando se observa duas chaves como valores e as compara. É adequada para qualquer tipo de dados e não tem restrições quanto às chaves. Existem quatro tipos de ordenação por comparação:
1) Ordenação por inserção: os itens são considerados um a um e cada novo item é inserido na posição correta relativa aos itens previamente ordenados
2) Ordenação por troca: se dois itens estão fora de ordem, eles são trocados; o processo é repetido até que não sejam necessárias mais trocas
3) Ordenação por seleção: o menor elemento é escolhido e separado dos demais; o processo se repete para os elementos restantes até que reste apenas um elemento
4) Ordenação por enumeração: cada item é comparado com todos os demais; a contagem do número de chaves menores determina a posição relativa do item no conjunto; método exige espaço adicional: não tem interesse prático
A ordenação digital observa os dígitos das chaves separadamente. É mais aconselhada para chaves com um mesmo número de dígitos, ou que seguem uma distribuição uniforme.
Classificação de algoritmos quanto ao espaço requerido pelos métodos:
A ordenação interna é aquela na qual a quantidade de dados cabe na memória principal. O acesso aos dados é mais fácil e pode ser aleatório, permitindo maior flexibilidade na estruturação dos dados.
As operações relevantes para algoritmos internos de comparação são o número de comparações entre chaves, o número de trocas dos elementos e o número de movimentações. O custo varia de acordo com o tamanho do arquivo e o arranjo inicial dos dados. São classificados em
- algoritmos simples (complexidade quadrática): são melhores pra arquivos pequenos. Alguns exemplos são o bubble, insertion, selection e enumeração.
- algoritmos eficientes (complexidade n logn ou n^(3/2)): são mais sofisticados e recomendados para arquivos grandes. Tipo quicksort, shellsort, heapsort, etc.
A ordenação externa é a que os dados não cabem na memória principal, requirindo uso de memória secundária. Há restrições para o acesso dos dados, tornando o acesso sequencial mais rápido do que o aleatório.
Classificação de algoritmos quanto à estabilidade:
Algoritmo estável é aquele que preserva a ordem relativa dos dados. Por exemplo, se pegamos uma lista de clientes de banco e ordenamos primeiro alfabeticamente depois por saldo, os clientes com mesmo saldo permanecem em ordem alfabética - são feitas duas ordenações com chaves diferentes.
A ordenação instável não mantém essa ordem relativa dos dados.
Comparação entre listas estáticas e dinâmicas
Estática
Vantagens● acesso a qualquer elemento com custo O(1), porque os elementos já tem indexação direta
● melhor uso do espaço: só armazena os dados
● não usa apontadores
– implementação mais simples
– menos sujeita a erros
Desvantagens
● custo elevado para inserções e retiradas em qualquer posição: O(n) (porque para inserir numa posição que não seja a última, é preciso deslocar todos os elementos para liberá-la e para retirar, é preciso retornar todos os elementos uma posição)
● redimensionamento é difícil e caro, quando possível - a função realloc() é muito cara.
Dinâmica
Vantagens● alterar o tamanho da lista é simples
● inserção e retirada têm custo O(1) quando é apontado o item a ser retirado
● não necessita deslocar elementos
Desvantagens
● acesso aos elementos é apenas seqüencial
● ocupa mais espaço para armazenar o mesmo número de itens
● uso de apontadores
● implementação mais sujeita a erros
Critérios para a escolha da melhor estrutura
Acesso: como será o acesso aos elementos?
– sempre seqüencial, sempre aleatório?
Número de elementos a ser armazenado
– é conhecido? é previsível? ou não?
Inserções e retiradas
– há muitas inserções e retiradas?
– onde são: no início? no fim? posições variáveis?
Demais operações a serem realizadas
– quais são? busca? máximo ou mínimo?
– pesquisa conjugada com inserção? ordenação eventual ou freqüente?
– retornar o elemento de uma posição específica?
– o custo de todas as operações deve ser analisado em relação a sua freqüência
Espaço ocupado
– há restrições? são muitos dados? dados cabem na memória?
Estruturas de Dados Lineares - Dinâmicas
EDs lineares dinâmicas são implementadas com listas encadeadas. Lista encadeada é aquela cujos elementos possuem apontadores para o próximo elemento (ou pode ter um pro anterior também... enfim, tem ponteiros). Essas listas são ótimas porque podem crescer ou diminuir em tempo de execução, porém a única maneira de acessar os itens é ir seguindo os links entre eles.
A definição de um nodo (célula da lista) é basicamente assim:
struct nodo {
Item item; //pode ser qualquer coisa, meio que não interessa no momento
struct nodo *prox; //note que a definição é recursiva
}
As listas podem ter nodos sentinela, que são células vazias opcionais colocadas no início e/ou fim da lista. Eles não contêm elementos válidos e são usados para simplificar as condições de limites. O nodo final sempre tem o valor null ou 0 ou aponta para um sentinela ou para o início da lista, tornando-a circular.
Implementação de uma lista linear simples com um nodo sentinela
● inicialização
lista = new nodo;
lista->prox = lista;
● testa lista vazia
(lista->prox == lista)
● insere t após x
t->prox = x->prox;
x->prox = t;
● remove nodo após x
t = x->prox;
x->prox = x->prox->prox;
delete t;
● loop para percorrer a lista:
t = lista->prox;
while (t!=lista) {
t->item...; //operação
t = t->prox;
}
A definição de um nodo (célula da lista) é basicamente assim:
struct nodo {
Item item; //pode ser qualquer coisa, meio que não interessa no momento
struct nodo *prox; //note que a definição é recursiva
}
As listas podem ter nodos sentinela, que são células vazias opcionais colocadas no início e/ou fim da lista. Eles não contêm elementos válidos e são usados para simplificar as condições de limites. O nodo final sempre tem o valor null ou 0 ou aponta para um sentinela ou para o início da lista, tornando-a circular.
Implementação de uma lista linear simples com um nodo sentinela
● inicialização
lista = new nodo;
lista->prox = lista;
● testa lista vazia
(lista->prox == lista)
● insere t após x
t->prox = x->prox;
x->prox = t;
● remove nodo após x
t = x->prox;
x->prox = x->prox->prox;
delete t;
● loop para percorrer a lista:
t = lista->prox;
while (t!=lista) {
t->item...; //operação
t = t->prox;
}
Estruturas de Dados Lineares - Estáticas
Uma ED linear estática é implementada por um vetor. Fazem parte da ED: o vetor (dã) e as variáveis de controle (de inserções, retiradas, de quantos elementos tem) - números inteiros representando índices do vetor.
A definição de estrutura vazia pode ser feita via variáveis de controle, sem precisar inspecionar o vetor. Idem para estrutura cheia.
Testes de overflow (erro por tentar inserir elemento na estrutura cheia) e underflow (erro por tentar excluir elemento da estrutura vazia) são essenciais. As posições devem ser verificadas em cada caso de inserção e remoção de elementos.
Exemplo de implementação: pilha
int pilha[MAXTAM]; //a pilha :O
int topo; //a variável de controle, no caso sempre apontando para o topo da pilha
inicializar a pilha:
topo = 0; //inicializa o controle, não o vetor
definir a estrutura vazia
se topo = = 0 então a pilha está vazia
comandos
return topo; //indica o número de elementos da pilha
return (topo = = 0); //indica se a pilha está vazia
verificar se a estrutura está cheia
se (topo = = MAXTAM) então a pilha está cheia
empilhar
se a pilha estiver cheia dá erro de overflow, senão adiciona o elemento no topo e incrementa ele
desempilhar
se a pilha estiver vazia dá erro de underflow, senão decrementa o topo e retira o elemento dele
A definição de estrutura vazia pode ser feita via variáveis de controle, sem precisar inspecionar o vetor. Idem para estrutura cheia.
Testes de overflow (erro por tentar inserir elemento na estrutura cheia) e underflow (erro por tentar excluir elemento da estrutura vazia) são essenciais. As posições devem ser verificadas em cada caso de inserção e remoção de elementos.
Exemplo de implementação: pilha
int pilha[MAXTAM]; //a pilha :O
int topo; //a variável de controle, no caso sempre apontando para o topo da pilha
inicializar a pilha:
topo = 0; //inicializa o controle, não o vetor
definir a estrutura vazia
se topo = = 0 então a pilha está vazia
comandos
return topo; //indica o número de elementos da pilha
return (topo = = 0); //indica se a pilha está vazia
verificar se a estrutura está cheia
se (topo = = MAXTAM) então a pilha está cheia
empilhar
se a pilha estiver cheia dá erro de overflow, senão adiciona o elemento no topo e incrementa ele
desempilhar
se a pilha estiver vazia dá erro de underflow, senão decrementa o topo e retira o elemento dele
Tipos Abstratos de Dados
TADs são especificações de um certo conjunto de dados e das operações possíveis sobre eles, sendo esse conjunto de operações definido de acordo com a aplicação / contexto do problema a ser resolvido. O TAD não inclui a implementação, apenas especificações.
TADs servem para formalizar a definição do tipo de dados e operações. Ele é feito sem conexão com a implementação, permitindo diferentes implementações e que cada parte seja implementada independendo das outras. Um TAD bem implementado pode permitir que a implementação seja alterada mantendo a especificação.
Exemplo de TAD: fila
Modelo matemático: lista: seqüência de elementos
Operações: algoritmos que alteram o conjunto de dados
inicializar a fila: criar uma fila vazia
verificar se a fila está vazia
inserir um elemento na fila
enfileirar: sempre na última posição enqueue
retirar um elemento da fila
desenfileirar: retira o primeiro dequeue
consultar o elemento do início da fila
informar o tamanho da fila: retornar o número de elementos
imprimir a fila
TADs servem para formalizar a definição do tipo de dados e operações. Ele é feito sem conexão com a implementação, permitindo diferentes implementações e que cada parte seja implementada independendo das outras. Um TAD bem implementado pode permitir que a implementação seja alterada mantendo a especificação.
Exemplo de TAD: fila
Modelo matemático: lista: seqüência de elementos
Operações: algoritmos que alteram o conjunto de dados
inicializar a fila: criar uma fila vazia
verificar se a fila está vazia
inserir um elemento na fila
enfileirar: sempre na última posição enqueue
retirar um elemento da fila
desenfileirar: retira o primeiro dequeue
consultar o elemento do início da fila
informar o tamanho da fila: retornar o número de elementos
imprimir a fila
Estruturas de Dados lineares
Estruturas de dados são construções de dados que podem ser implementadas por uma linguagem de programação. Aprender a projetar EDs genéricas e eficientes é importante para saber escolher a certa para usar no programa: a escolha da ED afeta os algoritmos que podem ser utilizados, sendo mais ou menos eficientes, e para os mesmos dados, a ED pode ocupar mais ou menos espaço.
Nesse período serão estudadas EDs lineares: pilhas, filas e listas.
Definição formal de lista:
seqüência linear de 0 ou mais itens ou elementos cuja principal propriedade estrutural é a posição relativa dos elementos na seqüência:
xi precede xi+1 para 1 <= i <= n - 1;
xi sucede xi-1 para 2 <= i <= n;
xi é o i-ésimo elemento da lista, x1 é o primeiro e xn é o último, sendo n o número de elementos (tamanho da lista).
Alguns tipos de listas:
FIFO: First In First Out - o primeiro a entrar é o primeiro a sair
LIFO: Last In First Out - o último a entrar é o primeiro a sair
LRU: Least Recently Used - ordem dos menos utilizados recentemente
MRU: Most Recently Used - ordem dos mais utilizados recentemente
LFU: Least Frequently Used - ordem dos menos frequentemente utilizados
MFU: Most Frequently Used - ordem dos mais frequentemente utilizados
Pilhas e filas são variações de listas. Por exemplo, uma lista FIFO funciona como uma fila e uma LIFO, como uma pilha.
Alocação estática e dinâmica de memória:
Alocação estática de memória é gerenciada pelo compilador e alocada na stack memory. Quando você declara um vetor, por exemplo, ele tem o tamanho definido (no programa ou em tempo de execução, mas é sempre AQUELE tamanho) e já é alocado num espacinho contínuo quando seu programa compila. O acesso a cada elemento do vetor é aleatório e tem mesmo custo: basta ir ao vetor[indice] e pronto.
Alocação dinâmica de memória é gerenciada pelo programador e alocada na parte da memória denominada dynamic heap. Por exemplo: numa lista encadeada, não há um número fixo de elementos. O tamanho da lista é limitado apenas pela memória (heap e virtual), sendo, assim, uma estrutura muito versátil. Portanto, a criação E EXCLUSÃO deles deve ser pensada por você. Lembrando que é muito importante excluir elementos "inúteis" senão eles ficam ocupando memória e não são apagados quando seu programa é fechado. O acesso aos elementos da lista encadeada tem custo diferente para cada um, pois é sequencial. Então, se o elemento buscado for o último, a lista vai ter que ser percorrida inteira, cada elemento apontando para o próximo, até chegar no desejado.
Listas estáticas são implementadas com vetores (coleção fixa de elementos do mesmo tipo armazenados de forma contígua e acessíveis por um índice que têm correspondência direta e sequencial com a memória)
Listas dinâmicas, ligadas ou encadeadas são implementadas com ponteiros. Para entender isso basta ir ao resuminho de PC 1!
Nesse período serão estudadas EDs lineares: pilhas, filas e listas.
Definição formal de lista:
seqüência linear de 0 ou mais itens ou elementos cuja principal propriedade estrutural é a posição relativa dos elementos na seqüência:
xi precede xi+1 para 1 <= i <= n - 1;
xi sucede xi-1 para 2 <= i <= n;
xi é o i-ésimo elemento da lista, x1 é o primeiro e xn é o último, sendo n o número de elementos (tamanho da lista).
Alguns tipos de listas:
FIFO: First In First Out - o primeiro a entrar é o primeiro a sair
LIFO: Last In First Out - o último a entrar é o primeiro a sair
LRU: Least Recently Used - ordem dos menos utilizados recentemente
MRU: Most Recently Used - ordem dos mais utilizados recentemente
LFU: Least Frequently Used - ordem dos menos frequentemente utilizados
MFU: Most Frequently Used - ordem dos mais frequentemente utilizados
Pilhas e filas são variações de listas. Por exemplo, uma lista FIFO funciona como uma fila e uma LIFO, como uma pilha.
Alocação estática e dinâmica de memória:
Alocação estática de memória é gerenciada pelo compilador e alocada na stack memory. Quando você declara um vetor, por exemplo, ele tem o tamanho definido (no programa ou em tempo de execução, mas é sempre AQUELE tamanho) e já é alocado num espacinho contínuo quando seu programa compila. O acesso a cada elemento do vetor é aleatório e tem mesmo custo: basta ir ao vetor[indice] e pronto.
Alocação dinâmica de memória é gerenciada pelo programador e alocada na parte da memória denominada dynamic heap. Por exemplo: numa lista encadeada, não há um número fixo de elementos. O tamanho da lista é limitado apenas pela memória (heap e virtual), sendo, assim, uma estrutura muito versátil. Portanto, a criação E EXCLUSÃO deles deve ser pensada por você. Lembrando que é muito importante excluir elementos "inúteis" senão eles ficam ocupando memória e não são apagados quando seu programa é fechado. O acesso aos elementos da lista encadeada tem custo diferente para cada um, pois é sequencial. Então, se o elemento buscado for o último, a lista vai ter que ser percorrida inteira, cada elemento apontando para o próximo, até chegar no desejado.
Listas estáticas são implementadas com vetores (coleção fixa de elementos do mesmo tipo armazenados de forma contígua e acessíveis por um índice que têm correspondência direta e sequencial com a memória)
Listas dinâmicas, ligadas ou encadeadas são implementadas com ponteiros. Para entender isso basta ir ao resuminho de PC 1!
domingo, 14 de julho de 2013
Capacitância
Um capacitor é um negocinho que armazena carga. É composto por duas placas (podem ser de qualquer formato, mas sempre serão chamadas placas) isolantes com cargas +q e -q. A capacitância é definida por q = CV, sendo q a carga e V a ddp entre as placas. A unidade é o Farad = 1 Coulomb / Volt.
Para calcular a capacitância, podemos
Para calcular a capacitância, podemos
- supor que uma carga q foi colocada nas placas
- calcular, então, o campo E gerado por essa carga
- depois, calcular a ddp V entre as placas
- e por fim, jogando na definição q = CV para encontrar o valor.
Há alguns resultados particulares a serem considerados:
O capacitor de placas paralelas tem capacitância , sendo A a área das placas e d a distância entre elas.
O capacitor cilíndrico formado por dois cilindros coaxiais longos (comprimento L) e raios a e b tem capacitância .
O capacitor esférico formado por duas cascas esféricas concêntricas de raios a e b tem capacitância . Fazendo b = ∞ e a = R, temos a capacitância de uma esfera isolada de raio R: C = 4πɛ0R.
Quando se tem capacitores em paralelo ou em série, é possível calcular a capacitância equivalente Ceq pelas seguintes expressões respectivamente: . Quando os capacitores estão em paralelo, todos estão sujeitos à mesma ddp. Em série, a soma das ddps resulta a total.
A energia potencial elétrica U de um capacitor carregado é igual ao trabalho necessário para carregar o capacitor e pode ser dada pelas seguintes fórmulas: . Essa energia pode ser associada ao campo E entre as placas e, por extensão, podemos associar a qualquer campo elétrico uma energia armazenada. No vácuo, a densidade de energia u (energia potencial por unidade de volume) associada a um campo de módulo E vale .
Agora dica amiga pra quem é aluno do infeliz do meu professor e vai fazer prova amanhã, tipo eu:
Fórmulas que não precisam de dedução:
V =-w/q
e = f/q = kq/d²
q = cv
f = k.q1.q2 / d²
O capacitor cilíndrico formado por dois cilindros coaxiais longos (comprimento L) e raios a e b tem capacitância .
O capacitor esférico formado por duas cascas esféricas concêntricas de raios a e b tem capacitância . Fazendo b = ∞ e a = R, temos a capacitância de uma esfera isolada de raio R: C = 4πɛ0R.
Quando se tem capacitores em paralelo ou em série, é possível calcular a capacitância equivalente Ceq pelas seguintes expressões respectivamente: . Quando os capacitores estão em paralelo, todos estão sujeitos à mesma ddp. Em série, a soma das ddps resulta a total.
A energia potencial elétrica U de um capacitor carregado é igual ao trabalho necessário para carregar o capacitor e pode ser dada pelas seguintes fórmulas: . Essa energia pode ser associada ao campo E entre as placas e, por extensão, podemos associar a qualquer campo elétrico uma energia armazenada. No vácuo, a densidade de energia u (energia potencial por unidade de volume) associada a um campo de módulo E vale .
Agora dica amiga pra quem é aluno do infeliz do meu professor e vai fazer prova amanhã, tipo eu:
Fórmulas que não precisam de dedução:
V =-w/q
e = f/q = kq/d²
q = cv
f = k.q1.q2 / d²
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Potencial elétrico
A variação da energia potencial elétrica U de uma carga que se desloca de um ponto inicial i para um ponto final f é dada por ΔU = Ui - Uf = -W, onde W∞ é o trabalho realizado pela força elétrica no deslocamento da carga de i para f. Se a energia potencial é definida como 0 no infinito, então a energia potencial elétrica U da carga pontual em qualquer ponto é dada por U = -W∞ onde W∞ é o trabalho da força elétrica para trazer a carga do infinito para o ponto em questão.
A diferença de potencial elétrico ΔV entre dois pontos i e f na presença de um campo elétrico é dada por ΔV = Vi - Vf = -W / q, onde q é a carga da partícula na qual é realizado o trabalho. O potencial em um ponto é dado por V = -W∞ / q. A unidade é o Volt = 1 Joule / Coulomb. O potencial também pode ser dado em função da energia potencial U: V = U / q e ΔV = ΔU / q.
Superfícies equipotenciais são pontos que possuem o mesmo potencial elétrico. O trabalho de deslocar uma carga de uma superfície equipotencial para outra não depende dos pontos de início e fim nem da trajetória entre os pontos. O campo elétrico é sempre perpendicular à superfície equipotencial correspondente.
A DDP calculada em função do campo E entre os pontos i e f é dada por , sendo que a integral de linha é calculada ao longo do caminho de i até f.
O potencial produzido por uma carga pontual q, a uma distância r da carga, é dado por V = k q / r, e V tem o sinal de q. O potencial produzido por um conjunto de cargas é dado pela somatória dos potenciais de cada uma, ou seja, V = .
O potencial produzido por um dipolo elétrico a uma distância r do dipolo e com momento dipolar p = qd (sendo r >> d) é dado por , sendo θ o ângulo entre a reta que liga o ponto ao centro do dipolo e o eixo do dipolo.
O potencial produzido por uma distribuição contínua de cargas é dado por onde a integral é calculada para toda a distribuição. Esse dq é distância vezes carga.
Para calcular o campo elétrico E a partir de V, considera-se que a componente de E em qualquer direção é o negativo da taxa de variação com a distância na tal direção. Ou seja, . As componentes de E são . Caso o campo seja uniforme, ele se reduz a , em que s é a direção perpendicular às superfícies equipotenciais. A componente paralela às superfícies é 0.
A energia potencial elétrica de um sistema de cargas pontuais é igual ao trabalho de montar esse sistema considerando que as cargas estavam no infinito em repouso. Para duas cargas separadas por uma distância r, a fórmula é a seguinte: . Para mais de duas cargas é só somar a energia dos pares de cargas, um de cada vez.
Em equilíbrio, toda carga em excesso de um condutor está na superfície externa dele. A carga se distribui de forma que o potencial de um condutor carregado é o mesmo em todos os pontos do condutor.
A diferença de potencial elétrico ΔV entre dois pontos i e f na presença de um campo elétrico é dada por ΔV = Vi - Vf = -W / q, onde q é a carga da partícula na qual é realizado o trabalho. O potencial em um ponto é dado por V = -W∞ / q. A unidade é o Volt = 1 Joule / Coulomb. O potencial também pode ser dado em função da energia potencial U: V = U / q e ΔV = ΔU / q.
Superfícies equipotenciais são pontos que possuem o mesmo potencial elétrico. O trabalho de deslocar uma carga de uma superfície equipotencial para outra não depende dos pontos de início e fim nem da trajetória entre os pontos. O campo elétrico é sempre perpendicular à superfície equipotencial correspondente.
A DDP calculada em função do campo E entre os pontos i e f é dada por , sendo que a integral de linha é calculada ao longo do caminho de i até f.
O potencial produzido por uma carga pontual q, a uma distância r da carga, é dado por V = k q / r, e V tem o sinal de q. O potencial produzido por um conjunto de cargas é dado pela somatória dos potenciais de cada uma, ou seja, V = .
O potencial produzido por um dipolo elétrico a uma distância r do dipolo e com momento dipolar p = qd (sendo r >> d) é dado por , sendo θ o ângulo entre a reta que liga o ponto ao centro do dipolo e o eixo do dipolo.
O potencial produzido por uma distribuição contínua de cargas é dado por onde a integral é calculada para toda a distribuição. Esse dq é distância vezes carga.
Para calcular o campo elétrico E a partir de V, considera-se que a componente de E em qualquer direção é o negativo da taxa de variação com a distância na tal direção. Ou seja, . As componentes de E são . Caso o campo seja uniforme, ele se reduz a , em que s é a direção perpendicular às superfícies equipotenciais. A componente paralela às superfícies é 0.
A energia potencial elétrica de um sistema de cargas pontuais é igual ao trabalho de montar esse sistema considerando que as cargas estavam no infinito em repouso. Para duas cargas separadas por uma distância r, a fórmula é a seguinte: . Para mais de duas cargas é só somar a energia dos pares de cargas, um de cada vez.
Em equilíbrio, toda carga em excesso de um condutor está na superfície externa dele. A carga se distribui de forma que o potencial de um condutor carregado é o mesmo em todos os pontos do condutor.
sábado, 6 de julho de 2013
Lei de Gauss
Uma superfície gaussiana é uma superfície imaginária fechada que envolve a distribuição de cargas de um objeto. Ela pode ter qualquer forma, mas se possuir alguma simetria na distribuição de cargas os cálculos ficam mais fáceis.
A lei de Gauss relaciona os campos elétricos nos pontos de uma superfície gaussiana à carga total envolvida pela superfície. É expressa por .
O fluxo do campo elétrico através de uma superfície gaussiana é dado por . O vetor A representa a área que se está analisando. Ele tem o módulo da área e é perpendicular a ela.
É possível demonstrar, usando a lei de Gauss, que:
A lei de Gauss relaciona os campos elétricos nos pontos de uma superfície gaussiana à carga total envolvida pela superfície. É expressa por .
O fluxo do campo elétrico através de uma superfície gaussiana é dado por . O vetor A representa a área que se está analisando. Ele tem o módulo da área e é perpendicular a ela.
É possível demonstrar, usando a lei de Gauss, que:
- Cargas em excesso de um condutor se concentram na superfície externa deste;
- O campo elétrico externo nas proximidades da superfície de um condutor carregado é perpendicular à superfície e tem módulo , sendo sigma a densidade superficial de cargas. Dentro do condutor, o campo é 0;
- O campo elétrico em qualquer ponto de uma linha de cargas infinita e com densidade linear de cargas uniforme lambda é perpendicular à linha e tem módulo , sendo r a distância entre a linha e o ponto em que se está analisando;
- O campo elétrico produzido por uma placa não-condutora infinita com uma densidade superficial de cargas uniforme sigma é perpendicular ao plano da placa e tem módulo ;
- O campo elétrico no exterior de uma casca esférica uniformemente carregada de raio R e carga q aponta na direção radial e tem módulo , sendo r a distância entre o ponto analisado e a casca. A carga se comporta como se estivesse concentrada no centro da esfera. O campo dentro da casca é 0;
- O campo elétrico no interior de uma esfera uniformemente carregada aponta na direção radial e tem módulo .
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